quinta-feira, 24 de novembro de 2016

A retomada do conservadorismo

A retomada do conservadorismo
Autores: Larissa Cristina,
Bruna Barbosa,
Suiane Santos,
Isa Gabriela,
Carlos Vinicius.

Resumo: “Mas nem toda a mudança é para melhor. Mudanças precipitadas podem destruir a ordem social. O conservador adota a prudência diante das mudanças radicais, buscando entender suas consequências futuras acima de seus efeitos superficiais imediatos.” ~Autor desconhecido.
Neste artigo será apresentado o conceito de conservadorismo, um pouco da história de um grande conservador, as patentes políticas envolvidas nesse tema, e por fim, o conservadorismo pelo mundo.
Palavras-chave: Conservador-Princípios-Valores.

Introdução: Sabe-se que a revolução e a evolução são necessárias para a espécie humana, porém um conservador não pensa assim, para ele a revolução faz com que os princípios se percam, e na teoria conservadora os princípios são a base para uma vida correta.

Conceito de conservadorismo
Conservadorismo é uma tendência de raciocínio que se pauta pela prudência, pela verificação da tradição, da cultura e do passado. Pode estar em quase qualquer posição dos aspectos políticos, dependendo da situação, da época ou do contexto, a única posição onde o conservadorismo não se aplica é no extremo. É por meio do aprendizado com o passado e da ligação com o presente que os conservadores ajudam a construir o futuro, adaptando “o antigo ao novo, sem destruir o antigo nem negar o novo”.
Um conservador clássico acha que a história e a sociedade tem prioridade sobre o indivíduo, já para um liberal, indivíduos têm direitos que prevalecem sobre a tradição ou as reivindicações da sociedade e esses reivindicações são limitadas por nossos direitos, os conservadores creem totalmente ao contrário, para ele nascemos na sociedade, nascemos numa determinada época, somos moldados por isso, e nossos deveres para com a sociedade prevalecem sobre nossos direitos.
Uma pessoa conservadora não é avessa à mudanças, pelo contrário, reconhece que mudanças são realizáveis, mas que deve respeitar os princípios e valores que ligam-se a patamares superiores e que podem ser esfolados pela cultura alta ou pela região.


Edmundo Burke
Edmundo Burke nasceu no dia 12 de Janeiro de 1729 em Dublin reino da Irlanda. No século XIX Burke inspirou tanto conservadores quanto liberais, subsequentemente, no século XX, Burke foi amplamente reconhecido como o fundador do conservadorismo moderno.
Seus argumentos sobre a Revolução Francesa expôs sua visão de uma humanidade que trocou seus valores considerados pelas utopias revolucionárias desse período e com isso desapegou num insano e furioso banho de sangue e totalitarismo. Burke morreu na cidade de Beaconsfield,  no dia 9 de Julho do ano de 1797 aos 68 anos devido á um câncer no estômago.

O conservadorismo nas patentes políticas
Marco Feliciano:
A passagem de Marco Feliciano, deputado da bancada evangélica pela Comissão de Direitos Humanos foi uma perversão conceitual. A perseguição sistemática ao problema que parece transtornar a vida de Feliciano, os gays, abriu uma chaga ideológica para a entrada do pensamento ultrarreacionário na Comissão, o que é uma lástima e um atraso. É o pensamento que se gaba de pertencer à contramão da História e da evolução social em todo o mundo. O conceito de Direitos Humanos foi todo funcionalizado, como se conhece atualmente, no pós - Guerra. Foi uma resposta das gentes para conter ‘autoridades’ e Estados ultraconservadores, nazistas, reacionários, fundamentalistas, mais ou menos como as cabeças de Bolsonaro, Feliciano e tantos por aí. Como a lógica não se preocupa com a verdade das premissas, mas com a relação entre elas e a conclusão, Bolsonaro consegue até montar um encadeamento no seu raciocínio. Foi o sonho nazista que dizimou imensas fatias da população na Alemanha. Como a Câmara dos Deputados é um vale - tudo que chegou a cometer uma coisa extravagante e incomparável de dar a presidência da Comissão de Direitos Humanos para aquele Feliciano, nada mais surpreenderá. O povo tinha que se insurgir contra esse novo golpe no conceito de Direitos Humanos. E o Legislativo continuará a ser um exemplo do absurdo.

Jair Messias Bolsonaro:
O político polêmico se intitula um conservador, porém um bom conservador deve ser antes de tudo, prudente. Podemos declarar que o político Jair Messias Bolsonaro é prudente? Em uma entrevista Jair Bolsonaro disse: “se eu fosse o presidente, fecharia o congresso, porque ele não funciona”, em outra argumentou: “o grande erro da ditadura foi não matar vagabundos e canalhas como Fernando Henrique”.
Prudência não é bem seu forte, suas falas, suas “soluções” para as dificuldades que o país enfrenta não são em nada incomuns daquela ânsia Jacobina, da noção do terror revolucionário concentrado na ideia de que o meio é aceitável como “crime criador”, do domínio da lei e ordem que ele está querendo instaurar.

Conservadorismo pelo mundo
Embora a maioria dos países tenham adotado os valores morais e possuam uma visão mais liberal da vida, muitos países permanecem envoltos no conservadorismo.
Entre os princípios gerais das particularidades locais, regionais e nacionais da defesa da tradição, da cultura, da história e religião o conservadorismo tem assumido diferentes variantes de país para país.

Alemanha

As tendências conservadoras na Alemanha começam a surgir a partir do século XIX.
Após a derrota na Primeira Guerra Mundial e da humilhação no Tratado de Versalhes surge um grupo conservador de Conservadores identificado como a ‘’Revolução Conservadora’’ que defendiam uma síntese entre o conservadorismo e o socialismo.
Os intelectuais mais conhecidos foram Arthur Moeller van den Bruck, Oswald Spengler e Carl Schmitt os mais jovens conservadores; os irmãos Jünger, Ernst von Salomon e o nacional-bolchevique Ernst Niekisch, Herman Wirth e Ludwig Ferdinand Clauss.

Brasil

Durante e após o período da ditadura surgem grandes intelectuais divulgadores do conservadorismo no Brasil.
Entre eles estão: o economista Roberto Campos e José Guilherme Merquior que eram membros da Academia brasileira de Letras e se enquadravam no Conservadorismo liberal.
Após o final da ditadura outros intelectuais do mesmo período que divulgaram de alguma forma o Conservadorismo foram: Paulo Francis, o poeta Bruno Tolentino e o Filosofo Gustavo Corção.

Estados Unidos da América

O atual movimento conservador nos EUA surgiu ao longo dos anos 1950.
Através de publicações de obras e de organizações que o moderno conservadorismo norte-americano começou a afirmar-se.
O conservadorismo tem sido considerado como uma ‘’aliança’’ entre os libertários e os tradicionalistas  e conseguiu controlar o Partido Republicano.
Os pensadores que mais se destacam são Robert Nisbet, John Birch Society e Frank Meyer.

Conclusão
O conservadorismo não é uma ideologia, ele é diferente das correntes políticas, não há um autor central, nem um “livro sagrado” do Conservadorismo O mesmo é uma teoria, uma forma de pensar, sendo assim concordar com os princípios conservadores não implica em conflito com sua religião, raça, orientação ou gênero, se baseia numa maneira de conduzir a vida.

Referências:http://m.mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/a-critica-edmund-burke-revolucao-francesa.htm
http://www.infoescola.com/historia/crise-de-1929-grande-depressao/
http://jornalggn.com.br/noticia/a-responsabilidade-do-pt-na-retomada-do-conservadorismo-por-berenice-bento
https://googleweblight.com/?lite_url=https://2bgalois.wordpress.com/conservadorismo/&ei=d3gWBT9a&lc=pt-BR&s=1&m=262&host=www.google.com.br&ts=1479566493&sig=AF9NednOUhCVKxHKTx7ZGJOIPmxivqArwQ
https://www.google.com.br/amp/www.pragmatismopolitico.com.br/2015/04/a-ascensao-do-conservadorismo-no-brasil.html/amp


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